Reconhecidos recentemente por um Estatuto que, apesar de um importante avanço social, continua incapaz de travar por completo o perpetuar de algumas injustiças, os cuidadores informais têm estado em destaque nos últimos tempos. E é porque, apesar de insubstituíveis, muitos continuam ainda invisíveis, que a Merck Portugal decidiu, no âmbito do projeto corporativo global, o ‘Embracing Carers’, apoiar um Movimento que tem como missão ‘Cuidar dos Cuidadores Informais’. Este movimento conta com dezenas de associações portuguesas que concretizam projetos capazes de ajudar, na prática, quem cuida, seja do marido, da mulher, de um filho, do pai, da mãe.
Na sua 4ª edição a Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI) reafirma o compromisso de promover soluções locais para apoiar aqueles que dedicam as suas vidas a cuidar de outros. Desde a sua criação, a RACCI tem sido um espaço exclusivo para as autarquias, reconhecendo o papel único e fundamental que os municípios desempenham no apoio direto às comunidades.
O Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais já desenvolveu, anteriormente, três edições deste projeto nas quais foi atribuído o selo de mérito RACCI a 125 projetos.
Representantes de associações de doentes e de autarquias, cuidadores e vários especialistas estiveram reunidos, no dia 4 de novembro de 2024, para o 1º Encontro da Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI), uma iniciativa do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, que teve como tema principal a ‘Humanização dos Cuidados’.
Uma parceria com a Câmara Municipal de Oeiras, onde se destacou a necessidade de estabelecer redes de apoio robustas e integradas, capazes de melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos no ato de cuidar.
Os dados dos inquéritos feitos junto dos cuidadores informais pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais confirmam que estes sentem falta de muita coisa mas há uma lacuna que se destaca: a falta de apoio psicológico. Porque cuidar ‘rouba’ energia, cuidar exige paciência e dedicação, cuidar gera stress e ansiedade e consciente desta necessidade, a Europacolon Portugal acaba de lançar uma Linha de Apoio Psicológico para os Cuidadores Informais, uma iniciativa com o apoio da Merck, no âmbito do Movimento.
A Linha vai estar disponível cinco dias por semana, de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 12h00 e as 16h00 e as 19h00, através dos números 960 199 759 ou 808 200 199 (custo de chamada local).
A nossa missão é ajudar os cuidadores informais. Tornar visível e reconhecido o seu contributo, nas mais diversas áreas e doenças em que esta figura tem um papel fundamental. Composto por uma parceria entre várias associações de doentes, o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais tem como objetivo perceber o que ainda falta fazer pelos cuidadores informais em Portugal, melhorando a sua qualidade de vida e, por conseguinte, a de todos os doentes nacionais. A curto e médio prazo, a nossa missão passa por ações como:
Realizámos um inquérito de âmbito nacional sobre a situação desta atividade no nosso país. Este é um documento indispensável para radiografar o contexto dos cuidadores e promover ações de melhoria. O estudo foi realizado por via dos métodos CATI (telefónico) e CAWI (online). Foram recolhidas e validadas 1133 respostas entre os dias 3 de fevereiro a 11 de março de 2021.
Conhece o estatuto?
0%
Apoios insuficientes?
0%
Outro trabalho?
0%
Conheça a história de Martinha Pereira que, juntamente com o seu pai, é cuidadora informal da sua mãe com Doença de Alzheimer. Contudo, desde 2017 teve que recorrer a pessoas externas para ajudarem nos cuidados à sua mãe.
Conheça a história de Nélida Aguiar, com 48 anos, administradora executiva de profissão. Começou por ser Cuidadora informal do pai aos 12 anos e agora é atualmente Cuidadora da sua mãe com Doença de Alzheimer e do primo que sofreu um AVC.