Os dados dos inquéritos feitos junto dos cuidadores informais pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais confirmam que estes sentem falta de muita coisa mas há uma lacuna que se destaca: a falta de apoio psicológico. Porque cuidar ‘rouba’ energia, cuidar exige paciência e dedicação, cuidar gera stress e ansiedade e consciente desta necessidade, a Europacolon Portugal acaba de lançar uma Linha de Apoio Psicológico para os Cuidadores Informais, uma iniciativa com o apoio da Merck, no âmbito do Movimento.
Reconhecidos recentemente por um Estatuto que, apesar de um importante avanço social, continua incapaz de travar por completo o perpetuar de algumas injustiças, os cuidadores informais têm estado em destaque nos últimos tempos.
E é porque, apesar de insubstituíveis, muitos continuam ainda invisíveis, que a Merck Portugal decidiu, no âmbito do projeto corporativo global, o ‘Embracing Carers’, apoiar um Movimento que tem como missão ‘Cuidar dos Cuidadores Informais’.
Este movimento conta com dezenas de associações portuguesas que concretizam projetos capazes de ajudar, na prática, quem cuida, seja do marido, da mulher, de um filho, do pai, da mãe.
A nossa missão é ajudar os cuidadores informais. Tornar visível e reconhecido o seu contributo, nas mais diversas áreas e doenças em que esta figura tem um papel fundamental. Composto por uma parceria entre várias associações de doentes, o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais tem como objetivo perceber o que ainda falta fazer pelos cuidadores informais em Portugal, melhorando a sua qualidade de vida e, por conseguinte, a de todos os doentes nacionais. A curto e médio prazo, a nossa missão passa por ações como:
Realizámos um inquérito de âmbito nacional sobre a situação desta atividade no nosso país. Este é um documento indispensável para radiografar o contexto dos cuidadores e promover ações de melhoria. O estudo foi realizado por via dos métodos CATI (telefónico) e CAWI (online). Foram recolhidas e validadas 1133 respostas entre os dias 3 de fevereiro a 11 de março de 2021.
Conhece o estatuto?
0%
Apoios insuficientes?
0%
Outro trabalho?
0%
Conheça a história de Martinha Pereira que, juntamente com o seu pai, é cuidadora informal da sua mãe com Doença de Alzheimer. Contudo, desde 2017 teve que recorrer a pessoas externas para ajudarem nos cuidados à sua mãe.
Conheça a história de Nélida Aguiar, com 48 anos, administradora executiva de profissão. Começou por ser Cuidadora informal do pai aos 12 anos e agora é atualmente Cuidadora da sua mãe com Doença de Alzheimer e do primo que sofreu um AVC.