Recordar o papel do cuidador informal e as desigualdades que persistem
Este ano, o Dia Europeu do Cuidador Informal tem como tema a desigualdade que existe na prestação deste tipo de cuidados. Uma desigualdade que resulta do facto de serem mais as mulheres a assumir a tarefa de cuidar informalmente, uma realidade já detetada pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais num dos inquéritos realizados junto da população nacional. E, não sendo estes cuidados partilhados, agravam as disparidades salariais entre géneros e o hiato das reformas, pelo que a redistribuição das responsabilidades da prestação dos cuidados é essencial para alcançar a igualdade de género e combater a discriminação.
É sobre este facto que se alerta, chamando-se ainda a atenção para a falta de informação sobre o Estatuto que reconhece formalmente a existência dos cuidadores informais em Portugal e lhes confere direitos, algo que, para estes cuidadores, continua a ser um obstáculo à realização das suas tarefas, ao privá-los de medidas que as poderiam facilitar.
São ainda muitas as dúvidas sobre o papel que desempenham e mais ainda sobre a melhor forma de o fazer, o que motiva a realização de sessões de esclarecimento, de Norte a Sul, uma iniciativa do Movimento em parceria com a Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI) e de várias organizações e associações, que se juntam para uma partilha e debate, assim como para o esclarecimento de dúvidas.
Conheça aqui as datas e os locais, assim como o que tem de fazer para poder obter respostas às suas questões e conhecer mais sobre este tema.